Sabe aqueles filmes que marcam momentos? daí lembrar deles é lembrar de tantas outras histórias que aconteceram na época em que você o assistiu e que você, sozinho, nao conseguiria recordar, jamais! o filme não precisa ser tão bom, mas pode ser um filme tão ruim que não te deixa esquecer tantas outras coisas ruins, ou vice-versa. Ou mesmo uma mistureba, como um filme muito ruim que te lembra coisas muito boas, ou o contrário.
Rocky Balboa, para a minha infância e para a de muitos outros, creio, foi um destes filmes. Quem não se lembra do Rocky subindo as escadas do Palácio da Justiça da Filadélfia e de lá de cima erguer a mão, como quando vencia uma luta? e a música? eternizada para momentos de glória como o do boxeador.
Na época o filme ganhou três Oscars: melhor filme, diretor e edição. Não foi atoa. O filme era inovador e muito bem arranjado, com um enredo fascinante e uma boa atuaçao do Sylvester Stallone como o Balboa. O sucesso foi tamanho que não demorou a sair a sequência, e depois outra e mais outra, até a quinta série de Rocky sucumbir ao fracasso. A história não tinha mais graça. A sequência já não tinha nada de inovador, era o exagero do exagero do exagero daquela mesma conversa. Seria o fim de Balboa?
Hunf! Como se a gente não o conhecesse tão bem!
Pronto para reeguer aquele velho cansado, Stallone resolveu fazer direito e escreveu, roteirizou e dirigiu a chave de ouro do Rocky, que acaba de estrear no Brasil.
O filme, que se chama Rocky Balboa, conta a história de Rocky já aposentado como lutador, hoje dono de um restaurante onde passa a maior parte do tempo entretendo a freguesia relembrando os saudosos momentos no ringue. Depois de uma simulação de luta feita por um computador entre o antigo campeão mundial, Rocky, e o atual, Manson "The Line" Nixon (Antonio Tarver), com Balboa levando a melhor, o aposentado resolve voltar à ativa. A intenção era participar somente de lutas locais, mas de cara aceita o combate contra o atual campeão mundial.
A história parece besta, e até é um pouco, mas não deixa de ser também comovente e vibrante. Fora do ringue Balboa é ainda aquela mesma mistura de pateta com palerma. Dentro do ringue ele mostra que está longe de só ser aquele velho aposentado gerente de restaurante.
Não tenho dúvida que este é o filme da reconciliação com os fãs. De fazer o cinema todo erguer os braços quando ele subir as escadas do Palácio. E de vibrar com a sua última luta, definitivamente. Aliás, devo dizer que a luta é incrível, não só pelo combate em sí, mas, principalmente, pela montagem. Muito além daquela boa montagem do primogénito. As cenas em PB fazem alusão à carreira do boxeador e as câmeras em detalhe, subjetivas e médio plano se intercalam dando um charme especial para a peleja. Pra mim, esta é a melhor cena de toda a carreira de Rocky.
Rocky Balboa, para a minha infância e para a de muitos outros, creio, foi um destes filmes. Quem não se lembra do Rocky subindo as escadas do Palácio da Justiça da Filadélfia e de lá de cima erguer a mão, como quando vencia uma luta? e a música? eternizada para momentos de glória como o do boxeador.
Na época o filme ganhou três Oscars: melhor filme, diretor e edição. Não foi atoa. O filme era inovador e muito bem arranjado, com um enredo fascinante e uma boa atuaçao do Sylvester Stallone como o Balboa. O sucesso foi tamanho que não demorou a sair a sequência, e depois outra e mais outra, até a quinta série de Rocky sucumbir ao fracasso. A história não tinha mais graça. A sequência já não tinha nada de inovador, era o exagero do exagero do exagero daquela mesma conversa. Seria o fim de Balboa?
Hunf! Como se a gente não o conhecesse tão bem!
Pronto para reeguer aquele velho cansado, Stallone resolveu fazer direito e escreveu, roteirizou e dirigiu a chave de ouro do Rocky, que acaba de estrear no Brasil.
O filme, que se chama Rocky Balboa, conta a história de Rocky já aposentado como lutador, hoje dono de um restaurante onde passa a maior parte do tempo entretendo a freguesia relembrando os saudosos momentos no ringue. Depois de uma simulação de luta feita por um computador entre o antigo campeão mundial, Rocky, e o atual, Manson "The Line" Nixon (Antonio Tarver), com Balboa levando a melhor, o aposentado resolve voltar à ativa. A intenção era participar somente de lutas locais, mas de cara aceita o combate contra o atual campeão mundial.
A história parece besta, e até é um pouco, mas não deixa de ser também comovente e vibrante. Fora do ringue Balboa é ainda aquela mesma mistura de pateta com palerma. Dentro do ringue ele mostra que está longe de só ser aquele velho aposentado gerente de restaurante.
Não tenho dúvida que este é o filme da reconciliação com os fãs. De fazer o cinema todo erguer os braços quando ele subir as escadas do Palácio. E de vibrar com a sua última luta, definitivamente. Aliás, devo dizer que a luta é incrível, não só pelo combate em sí, mas, principalmente, pela montagem. Muito além daquela boa montagem do primogénito. As cenas em PB fazem alusão à carreira do boxeador e as câmeras em detalhe, subjetivas e médio plano se intercalam dando um charme especial para a peleja. Pra mim, esta é a melhor cena de toda a carreira de Rocky.