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Pé de morango
Quando penso na felicidade que muitas pessoas de hoje acreditam, nessa felicidade que fica guardada no topo das coisas, no topo da vida esperando que alguém a alcance primeiro, me lembro de quando eu era pequeno, de quando meu pai me levava na casa da vó, aos domingos.
Me lembro do quintal dessa casa, do cachorro amarrado na árvore enorme, uma árvore que fazia uma sombra gostosa. Me lembro da horta que a vó cultivava num cercadinho no fundo da área. Me lembro também do pezinho de morango que tinha no meio do quintal, um pé que de tempos em tempos se enchia de morangos bem vermelhos e maduros.
E aí eu me lembro que para ser feliz naquela época bastava eu me abaixar um pouquinho, pegar um morango do pé e comer. Um morango fresquinho colhido na hora. Uma felicidade facinha e gostosa. Me lembro que, naquela época, felicidade a gente comia assim, como se come um morango, estendendo as mãos mais para baixo que para o topo da vida.
Me lembro do quintal dessa casa, do cachorro amarrado na árvore enorme, uma árvore que fazia uma sombra gostosa. Me lembro da horta que a vó cultivava num cercadinho no fundo da área. Me lembro também do pezinho de morango que tinha no meio do quintal, um pé que de tempos em tempos se enchia de morangos bem vermelhos e maduros.
E aí eu me lembro que para ser feliz naquela época bastava eu me abaixar um pouquinho, pegar um morango do pé e comer. Um morango fresquinho colhido na hora. Uma felicidade facinha e gostosa. Me lembro que, naquela época, felicidade a gente comia assim, como se come um morango, estendendo as mãos mais para baixo que para o topo da vida.
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