Nossa coluna que era reta
Entortou-se.
Agora as patas vão ao chão,
Bem devagar.
Uma mão vai na cabeça.
Uma coçadinha.
Banana pra todo mundo.
Já passou o tetê-à-tête.
Machado contra machado.
Não tinha covardia,
Pouca tecnologia.
Pouca gente recuando,
Vários outros adiante,
Sem dó, pela sobrevivência.
Hoje poucos se entregam,
Ou lutam pelas causas.
Também estão todas perdidas.
A minoria vai vivendo,
O restante sobrevive.
Muita tecnologia e pandemia,
Miopia, arritmia.
Pouca a nossa inteligência.
Cadê aquela melodia? E a gritaria?
Quem é o dono dessa festa avessa?
Cresça, meu povo. Cresça.
Eu quero me devolver.
5 de jun. de 2009
(D)Evolução
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Um comentário:
Que legal, meu bem.
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