28 de mai. de 2008

Meu pobre poeta


Poema decassílabo,
Decatônico,
Decadente.

Polissílabo tônico,
Monossílabo átono,
Sem uma sílaba, carente.

Deficiente na estrofe
E devidamente demente.
Verso pouco versado,
Mesmo cantado é calado.

Rima Rica...
Pobre poeta.
Das rimas pobres,
A mais discreta.

Seu ponto forte
É seu ritmo fraco,
Cadente, evidente.

Tantos pontos fracos
Que seus versos tontos
Parecem boca sem dente.

Sem saber do que diz,
Apenas escreve
Sem dizer o que quis.

Sem saber, não percebe
Que é por amor que escreve
E por ela que mais um verso eu fiz.

4 comentários:

Mariana Paiva disse...

retórica poética.

Tentando encontrar nos versos uma graça pra vida. E assim o poeta vai seguindo, vai rimando, vai ficando...
E as palavras vida vão ganhando.
E quem lê, graça vai achando.

Pobre rima pobre essa nossa.
eheheheheh

bjão

Larissa Cantarino disse...

Aaaaaaa,ate que enfim o pobre poeta
sai da toca!
perfeito como sempre,adoro!!!!
quem seria essa inspiração...poderosa viu?!rs
bjo!

Anônimo disse...

Tenho fome disso aqui...
Quero mais.

Larissa Cantarino disse...

Terminara meu dia???
hauhauhauhauhauha
Pegando o embalo do post acima....
nos alimente!!!!
Bjo!